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Guia de Análise Técnica

Este guia tem como objetivo iniciar a familiarização de conceitos usados na análise técnica.

Reconhecendo uma Tendência

O que caracteriza a existência de uma tendência de alta são topos e fundos ascendentes, e no caso de uma tendência de baixa , topos e fundos descendentes.

Um conceito importante para entender o movimento dos preços em tendência é o pullback; em um movimento de alta, por exemplo, quando o preço volta/corrige, temos a formação de um pullback, que nada mais é do que um “respiro” na tendência.

Claro que, no mundo real, esses movimentos raramente são tão limpos assim. Muitas vezes veremos diversas imperfeições nos movimentos, mas enquanto a premissa for válida, a análise também será.

Exemplo gráfico real:

O ativo analisado é PETR4: ações preferenciais da Petrobras. Tempo Gráfico: Diário

O primeiro passo para reconhecer uma tendência é identificar topos e fundos formados no gráfico do ativo. No gráfico de exemplo eles foram marcados com números para facilitar o entendimento. Temos o primeiro topo no gráfico (1), e o primeiro fundo (2). Em seguida, temos o rompimento do primeiro topo, e consequentemente formação de um novo topo mais alto que o topo anterior (preço do ativo em (3) maior que o preço do ativo em (1)), e então a formação de um fundo (4) maior que o fundo anterior (2). A partir daqui, temos a formação de um possível movimento de alta, uma vez que há a formação de topos e fundos ascendentes que caracterizam uma tendência de alta. O movimento continua, rompe o topo (3) e forma um novo topo em (5) e posteriormente um novo fundo em (6) maior que o fundo em (4), ou seja, mais uma formação de topo e fundo ascendente

Reconhecendo uma Lateralidade

Nem sempre os ativos se encontram em tendência, e grande parte do tempo se encontram em lateralidades. Essas são regiões onde há um certo equilíbrio de preço e, portanto, não há movimento claro de alta ou de baixa. O preço se move para cima e para baixo dentro de um certo patamar, movendo-se “lateralmente”.

Para entender como se comporta o ativo dentro de uma lateralidade, temos que explorar 2 novos conceitos: Suporte e Resistência. Trataremos do funcionamento e formação de suportes e resistências mais a frente, por enquanto, por se tratar de um guia inicial, usaremos uma explicação simplificada: Suporte é uma região de preço abaixo do preço atual do ativo, do qual o ativo tem dificuldade de cair. Resistência é uma região de preço acima do preço atual do ativo, do qual o ativo tem dificuldade de subir/ultrapassar.

Exemplo gráfico real:

Note que o preço, depois de formar um novo topo em (2), começou a cair e formou um novo fundo em (3), para logo em seguida fazer um novo movimento de alta até o ponto (4) que terminou no mesmo nível de preços do ponto (2) e em seguida mais um movimento de baixa para o ponto (5), próximo dos níveis de preço dos pontos (3) e (1). Não há formação de topos e fundos fora dessa região de preços, até o momento em que ocorre uma mudança no patamar do ativo, e ele sobe até o ponto (7), rompendo a resistência e formando um topo fora da região de lateralidade.


Antes do rompimento, o preço girou em torno dos suportes (1,3 e 5) e das resistências (2,4)

Existem diversas maneiras de desenhar zonas de suporte e resistência, e vai da preferência de cada um como fazê-las:

Aqui concluímos a primeira versão do Guia Inicial de Análise Técnica.

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